Negociar como o Poderoso Chefão é a melhor tática

Você, assim como eu, já deve ter perdido boas horas na frente da Televisão para conferir a saga do Poderoso Chefão, em uma das melhores trilogias do cinema que eu considero. Pois bem, chegou a hora de levar os conselhos do Padrinho para a vida e usar seus ensinamentos para ter sucesso na hora de […]

Você, assim como eu, já deve ter perdido boas horas na frente da Televisão para conferir a saga do Poderoso Chefão, em uma das melhores trilogias do cinema que eu considero. Pois bem, chegou a hora de levar os conselhos do Padrinho para a vida e usar seus ensinamentos para ter sucesso na hora de negociar.

Negociar como Don Corleone é a melhor forma de obter sucesso

Quem descobriu isso foi um estudo de Margaret Neale, da Escola de Negócios da Universidade Stanford (EUA), ao lado de Marwan Sinaceur, ao comprovar que em qualquer negociação – aumento de salário, compra de eletrônicos, venda de casa, ou até para barganhar um habeas corpus com a patroa – utilizar de ameaça, mesmo de uma maneira sutil, pode te trazer mais vantagem.

Obviamente não estamos pedindo que você saia matando carcamanos com sua Tommy Gun, nem que monte uma emboscada para o filho dele no pedágio só para intimidá-lo. O estudo publicado no Journal of Applied Psychology afirma que, por exemplo, na hora de fechar um acordo, se você mostrar uma intenção de desistir se não obtiver algumas das suas condições, o outro lado tende a ceder.

Confira abaixo as dicas e aprenda a usar bem as ameaças durante a negociação!

Não aja com emoção ou por impulso: se você tem vocação para Sandino Corleone, pode esquecer. Ficar bravo e demonstrar raiva quase nunca ajudam nessa hora. Segundo os cientistas, a raiva pode ser percebida como um “chilique”, ou “uma explosão” no calor do momento. A ameaça, por outro lado, parece mais legítima. Exatamente por isso que a ameaça só funciona se for feita sem emoção. Essa tática levada por emoção não é tão eficiente em fazer as pessoas concordarem e, mesmo quando surtem resultados, geram problemas futuros, já que as pessoas guardam ressentimentos.

Conheça bem o outro lado: se você jogou o game Poderoso Chefão, sabe bem que, se não tinha respeito no bairro que estava conquistando, tinha que intimidar cada vendedor, cada um a sua forma e com intensidades diferentes. Caso você errasse a mão, a polícia ou gangue do bairro apareceria e você estaria em maus lençóis. Então, antes de qualquer negociação, a dica preciosa é conhecer o ‘inimigo’ e saber, se ele tiver um histórico de ameaças, se prepare melhor para o embate.

Veja o Poderoso Chefão e inspire-se

Saiba quem é o ponto forte: nos filmes de gângster ou faroeste, o mocinho acaba vencendo o bandido sempre que o bandido subestima o outro lado. Os especialistas sugerem que você só mantenha ameaças se tiver a posição mais forte na negociação. Você tem um produto ou um serviço que eles realmente precisam e não podem conseguir em outro lugar? Se for você quem precisa que o negócio dê certo, não se arrisque tanto, ou aprenda a ter um bom blefe.

Conte uma história: sabemos que as ameaças podem sair pela culatra e pode ter consequências inesperadas Uma das maneiras mais eficazes para convencer o outro lado é contar uma história. Se você tomar o tempo do outro para falar uma história sobre negociações que vão mal depois de terem feito uma ameaça, você pode ser capaz de fazê-lo recuar.

Suporte a pressão: seja em uma DR com a namorada ou mesmo em uma negociação milionária, terá um momento em que você sofrerá ameaça. Isso é normal e faz parte do jogo. O que você precisa saber é a conduzir naturalmente ela e avaliar o que realmente significa para você.Depois de entender o alcance da ameaça, você será capaz de tomar as ações apropriadas que podem trazer o outro lado da mesa de volta para as negociações e você pode caminhar para chegar a um bom acordo.

Confira como funcionava no game a intimidação
Fonte: MetaverseBusinessJournal

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Leonardo Filomeno
Leonardo Filomeno

Jornalista, Sommelier de Cervejas, fã de esportes e um camarada que vive dando pitacos na vida alheia

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