As ações europeias reduziram a maior parte dos ganhos em meio a vendas generalizadas no final do pregão desta segunda-feira (3), afastando-se de uma máxima de 17 meses devido aos dados decepcionantes do setor manufatureiro dos Estados Unidos e às persistentes preocupações com a questão fiscal do país.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,16%, aos 1.121 pontos.
Mais cedo, o índice havia subido para 1.128 pontos, o maior nível desde julho de 2011, com a ajuda de pesquisas que mostraram que o setor industrial da China voltou a crescer em novembro e que a desaceleração das indústrias da zona do euro diminuiu.
No entanto, as ações europeias reduziram ganhos depois que uma pesquisa mostrou que a atividade industrial contraiu inesperadamente nos Estados Unidos.
O mercado também viu algumas vendas técnicas, com o índice de blue chips da zona do euro, o Euro STOXX 50 index , caindo para segurar o nível de resistência de 2.600 pontos - a máxima de setembro. O índice subiu 0,28%, para os 2.582 pontos.
"O índice parece já ter subido muito e futuras quedas no curto prazo parecem possíveis", disse o analista técnico-sênior no ING Commercial Banking, Roelof-Jan van den Akker.
"Dentro da média-móvel de 50 dias e no intervalo da última semana, entre 2.549 e 2.559 pontos, devemos esperar o desenvolvimento de um novo piso e um novo rali para quebrar a resistência dos 2.600 pontos pode começar."
Em Londres, o índice Financial Times teve alta de 0,08%, a 5.871 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,40%, para 7.435 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve ganhos de 0,26%, a 3.566 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve avanço de 0,43%, para 15.876 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,57%, a 7.889 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 registrou desvalorização de 0,07%, para 5.252 pontos.
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