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O Baronato de Shoah

- Um Romance Steampunk de alta fantasia

O Baronato - se me é permitida a intimidade com o livro - é um livro que,


admito, me deixou ansioso para ler. Tive a honra de ler os primeiros rascunhos
do livro, e desde então fiquei ansioso para vê-lo publicado. Curioso ter
conhecido o Erick - dono da Editora Draco aqui em Curitiba, e cobrado dele o
lançamento do livro, pedido ao qual ele respondeu com um olhar inquisidor:
“quem é você?”, me perguntou. Mas, eu divago. O Baronato, então. Livro de
potencial, escrita consistente, estilo arrojado, o Senhor Vieira fez um belo
trabalho de pesquisa para ambientá-lo, bem como para determinar as classes
da Khabalah - A elite militar da ambientação.

Do que se trata, então, o Baronato?

Este narra a história de Sehn Hadjakkis, um membro da casta militar de


Nordara, os bnei shoah, povo que lutou contra os Titãs para garantir a
liberdade de todos. São considerados superiores aos Ggoyin, que significa
povo-livre - um jocoso trocadilho com o fato destes não terem se envolvido na
luta contra os monstros mencionados. Sehn, então, é o nosso herói. Um pouco
estereotípico à primeira vista - membro da casta militar que não quer ir ao
chamado do trabalho, para poder ficar junto de Maya, a garota que ama. Vale
mencionar que todos os bnei shoah tem algum talento especial, e isso que os
enquadra em suas Sephirahs - As classes de guerreiros. Pois então, Sehn não
tem nenhum mísero talento que o torne especial, e mesmo quando do início da
Academia, nenhum dos treinamentos melhora isso. No entanto, sua primeira
missão de graduação pode mudar isso...

O Baronato, então, trata do crescimento não só de Sehn, mas de todos


os seus companheiros e amigos, na luta contra um grande perigo que torna a
atacar Nordara, e que maior inimigo podem eles ter? Com o passar do livro,
repleto de elementos de um bom livro de fantasia, com uma escrita agradável,
sem ser banal, personagens carismáticos, sem serem simplórios, e que
crescem e se desenvovlem no decorrer do livro, momentos de emoção, sem
clichês absurdos, e até mesmo antagonistas com os quais se consegue
simpatizar.

No entanto, aqui cabe uma crítica muito pessoal minha, que foi a
carência de atenção a alguns personagens, que possuem muito potencial, e
espero que na continuação da história sejam mais valorizados.
Quanto à Editora, meus parabéns. Impressão de alta qualidade, arte
muito bem composta e encadernação boa (embora eu prefira livros capa-dura).
Pouquíssimos erros no que se refere à Revisão Textual, culminando num
trabalho que só veio a enriquecer a experiência maravilhosa que é o Baronato.

Ao Senhor José Roberto Vieira, meus parabéns e meus agradecimentos


pelo excelente livro.

Talles Diniz tonatto,


pesquisador,
filósofo do Direito,
professor
e estudioso.

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