Nookam – os juízes

As leis que regem o Quinto Império são quase tão antigas quanto sua fundação.

Criada pelos juízes da Kabalah, os Nookam, a Constituição Imperial foi alterada pouquíssimas vezes nos últimos duzentos anos. Há quem diga que muitas de suas leis são desnecessárias e ultrapassadas, lutando por mudanças radicais, principalmente com relação ao serviço militar obrigatório para os Bnei Shoah e o de livre escolha para os ggoyim.

Tal como os Nabiyim, os Nookam são mais úteis para o exército fora do campo de batalha. Eles atuam em cargos administrativos como diplomatas, tradutores e conselheiros. Entretanto, possuem uma face guerreira, uma divisão dentro da própria sephirah que causa temor até mesmo nos companheiros da Kabalah.

Os Executores são esta face. Um grupo pequeno, de aproximadamente vinte soldados, que caça criminosos procurados pelo império. Eles são os únicos membros da Kabalah com autonomia para julgar e condenar um Bnei Shoah sem a intervenção do estado. Seus nomes são temidos, eles jamais revelam seus rostos, escondendo-os atrás de máscaras negras de metal, e são guerreiros tão habilidosos quanto os Mashiyrra.

Os Nookam foram criados para escrever as leis do império, quase cinquenta anos depois da queda dos Titãs. Seu propósito era frear os abusos de poder que a Kabalah começava a expressar, impedindo que os Bnei Shoah passassem a tratar o mundo da mesma maneira que seus antecessores.

Suas habilidades envolvem a capacidade de anular a força de vontade do inimigo, suprimir seu raciocínio, envolver-lhe em culpa extrema e intimidar. Além disso, eles desenvolvem a capacidade de saber quando uma pessoa está mentindo, mas, para isso, devem conversar com ela atentamente e sem interrupção.

Existe um único ritual dentro da Kabalah que não é dirigido pelos Kohanim ou pelos Mashiyrra, o “Kavod – dia sem glória”, que define a morte de uma sheyvet. Quando todos os membros de um grupo de elite morrem e não há herdeiros, ou quando esse grupo desiste de lutar, os Nookam têm o direito de pedir pela morte da sheyvet. O nome do grupo não poderá ser pronunciado por trinta anos, todos seus descendentes perdem o direito de servir ao exército, seus registros são apagados e suas armas são destruídas.
cortesia: http://neisbeis.deviantart.com/

A aparência geral dos Juízes é intimidadora. Utilizam longos robes negros, presos por cinturões de couro com o brasão da Árvore da Vida. Protegem seus rostos com máscaras espelhadas de vidro reforçado. Eles usam essa máscara para que ela reflita no rosto do acusado todos os pecados que ele cometeu contra seu povo.

Já os Executores utilizam roupas pretas que lhes permitem grande mobilidade. Seus cintos são cheios de pequenas ferramentas de tortura e captura, e eles não costumam carregar grandes armas. Seus elmos se parecem com capuzes, tendo fendas na parte dos olhos e uma máscara de respiração tapando a boca e nariz.

Seu símbolo é um livro fechado, cuja capa ostenta a Árvore da Vida.

3 comentários:

  1. Quando o livro sai? Tenho acompanhado os posts no blog, e to ficando cada vez mais interessado
    O enredo parece fascinante.

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  2. cara... a Fantasticon e a Bienal atrapalharam um pouco o cronograma por aqui (ok, também tenho culpa no cartório..srsr), mas estamos fazendo as preparações.

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  3. Ok José. Estou (ansioso) aguardando...rs.
    Quando tiver mais dados, podemos divulgar no blog literario do qual participo: http://ediverdade.blogspot.com/

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